Com o avanço da idade, é notório que o processo de envelhecimento se instale, e isso é um fator praticamente irreversível.
Mas graças ao avanço da ciência, e aos estudos mais recentes na área de gerontologia, que puderam abrir novos horizontes para esse universo, no qual todo ser humano está fadado a passar a maior parte de sua vida, tendo em vista que a média de expetativa de vida hoje em dia no Brasil é de 75,8 anos, e biologicamente ini
ciamos o processo de envelhecimento por volta dos 25 anos, ou seja, passamos mais de 2/3 de nossa vida na fase madura/idosa.
Com o passar da idade algumas mudanças morfológicas corporais se tornam mais visíveis (como mudança da silhueta, alterações de nossa taxa metabólica e também no nosso aspecto cutâneo), porém modificações fisiológicas mais profundas ocorrem no nosso sistema neuro-musculoesquelética, sendo essas alterações, mais preocupantes no que se trata em relação à nossa saúde clínica e a funcionalidade do nosso corpo.
Com a entrada na fase adulta e progressivamente o aumento da expectativa de vida, a associação a doenças crônico-degenerativas se torna altamente prevalente em idosos.
O problema é que essas modificações poderão levar a mudanças no estilo e ritmo de vida da pessoa, (como déficits de equilíbrio, (sarcopenia = perda de massa muscular) gerando altercações na marcha e tornado o indivíduo mais suscetível a quedas e pequenos acidentes, comprometendo o desempenho de sua funcionalidade para realizar atividades da vida diária (AVD’s).
Porém não é correto afirmar que todo ser humano senescente, está condenado a passar por esse processo de deterioração severo e acentuado, devido a consequência inevitável do envelhecimento.
Vários estudos deixaram bem claro que muito dessa deterioração está relacionada ao alto grau de sedentarismo, inatividade física por longo período, e hábitos alimentares perniciosos por décadas de vida.
Atribui-se a problemas cardiovasculares, a e a instalação de um quadro inflamatório (síndrome metabólica) a perda da capacidade de manter o mínimo de prática diária de atividade física, esse tem sido o principal fator para a decrepitude do nosso organismo.
Contudo a implementação de um programa direcionado a faixa etária e condicionamento do indivíduo poderá gerar um quadro positivo de melhora no seu desempenho físico, para tarefas rotineiras do dia-a-dia (como carregar sacolas, subir degraus, e ter autonomia para a vida social).
Isto significa que mesmo em idades avançadas a aderência à um programa de exercícios físicos, voltados para atender a especificidade do aluno, será capaz de minimizar ou até mesmo evitar o declínio funcional acentuado, amenizando o aparecimento de doenças e até mesmo prevenindo-as.
Devolvendo ao idoso uma melhor qualidade de vida, longe de remédios e quadros depressivos.
É de suma importância que, após uma avaliação física e uma passagem pelo médico, para um checkup, após tudo estar ok, deve se iniciar uma atividade física, orientada para melhor aproveitamento do tempo, potencializando seus efeitos benéficos.
Atividades que desenvolvam valências físicas como força, equilibro e alongamento são se suma importância, atividades aeróbias também devem entrar como complementares do programa, uma boa hidratação diária e alimentação equilibrada garantirá sucesso para uma velhice segura, ativa e feliz.
Wander Braga
Profissional de Educação Física
Cref: 053834/SP
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